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Luis Rodríguez Soler: “Se não previnir a lavagem de dinheiro, é cúmplice”
Notícias DiditMarch 5, 2025

Luis Rodríguez Soler: “Se não previnir a lavagem de dinheiro, é cúmplice”

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Luis Rodríguez Soler é reconhecido mundialmente como especialista em compliance, AML e CTF. Como fundador e diretor da ComplianZen, colabora com inúmeras entidades obrigadas de diversos setores, oferecendo soluções especializadas para a conformidade regulatória e gestão de riscos.

Pioneiro no panorama do compliance em Espanha, Rodríguez Soler está na vanguarda das iniciativas de AML desde os anos 90. Ele afirma com convicção: “Se não previnir a lavagem de dinheiro, é cúmplice”, realçando o papel essencial que as instituições financeiras desempenham no combate a atividades ilícitas.

Nesta entrevista, Rodríguez Soler analisa os avanços significativos das regulamentações de AML nas últimas três décadas, o impacto transformador da tecnologia nas práticas de compliance e os desafios atuais que as entidades obrigadas enfrentam na implementação de processos eficazes de KYC. Ele também explora as novas tendências na lavagem de dinheiro e partilha a sua visão para o futuro do compliance, oferecendo insights valiosos para empresas e instituições empenhadas em salvaguardar a integridade financeira e mitigar riscos.

Pergunta: Como é que viu a evolução das regulamentações na prevenção da lavagem de dinheiro até hoje?

Começámos a trabalhar nesta área nos anos 90. Foi nessa época que a lavagem de dinheiro – um “crime inventado pelo ser humano” – nasceu, pois os Estados Unidos aperceberam-se de que traficantes de drogas usavam os bancos para “limpar” bilhões de dólares. Esses criminosos passaram a acumular quantias enormes em numerário, e o setor bancário começou a digitalizar-se. Como resultado desse conflito, o Presidente dos EUA dialogou com os legisladores e criaram-se normas para impedir que os traficantes filtrassem o dinheiro ilícito para o sistema financeiro.

Inicialmente, o mundo anglo-saxão e americano foi o que impulsionou as primeiras leis sobre o assunto. A ideia chegou a Espanha por volta dos anos 90, quando entrei no mundo bancário e participei num projeto muito interessante de prevenção da lavagem de dinheiro, primeiro no ICO e depois no Banco Urquijo. A legislação espanhola daquela época estava muito bem adaptada às condições e recursos disponíveis. Na altura, o tema começou a ganhar dimensão universal, embora a opinião pública – e, possivelmente, em muitos locais ainda hoje – o visse apenas como “uma questão bancária” ou, se se insistisse, “uma questão notarial”. Muitos pensavam que nada era necessário para prevenir esse crime.

Mas a realidade era outra. Nos anos 90, os bancos começaram a agir tanto a nível nacional como internacional, contribuindo, ainda que lentamente, para mudar essa mentalidade. Naquela época, as pessoas transportavam dinheiro vivo e, nas agências, eram emitidos cheques ou outros métodos de pagamento que hoje são quase inexistentes. A sua geração vive num mundo muito mais digital – lembre-se que, naquela altura, os computadores estavam apenas a chegar aos bancos!

O que se verificou foi que, com as novas leis dos anos 90, os banqueiros tiveram de perguntar aos clientes “de onde vem esse dinheiro?”. Quando passei essa instrução, muitos riram-me na cara – quase precisei pregar essa mensagem contra todas as adversidades.

Para responder à sua questão, desde os anos 90 até hoje, assistimos a uma evolução muito interessante na prevenção, não só no setor bancário: entidades obrigadas começaram a surgir em todos os países, juntamente com organizações supranacionais como o FATF, procurando garantir que o problema não fosse apenas “local”, apesar de cada país ter as suas próprias regras de prevenção. Estas leis não são idênticas, mas apresentam muitas semelhanças: podem variar em termos de limiares, perfis de risco e dos países que devem ser monitorizados de forma mais ou menos rigorosa.

Vivemos tempos de evolução, embora o processo tenha sido bastante lento. Sempre houve profissões – que alguns chamam de “idiotas úteis” – que ajudaram os lavadores de dinheiro a construir estruturas para camuflar práticas ilegais, como advogados e serviços de private banking.

Eu considero-me uma pessoa criativa. Por isso, apliquei essa criatividade ao mundo do compliance e da prevenção, numa altura em que se via uma certa letargia legislativa. Por exemplo, no meu percurso profissional, sempre que solicitado, defendi a criação de novas entidades obrigadas. Atualmente, também somos pioneiros nesta área no universo das criptomoedas.

Em suma, a evolução foi bastante positiva e, diria até que, após a pandemia, assisti a sinais de uma mudança cultural para uma maior responsabilidade. Em Espanha, a reforma do Código Penal em 2010 e 2015 deixou claro que, se não prevenir, é cúmplice. Porquê? Porque é o crime mais fácil de cometer, mesmo por negligência. Por isso, nos últimos anos, todas as entidades obrigadas intensificaram as suas medidas.

Pergunta: O que poderá ter acontecido durante a pandemia para aumentar a consciencialização?

A filosofia de compliance, para além de ser uma mera “postura”, vem sendo aplicada com maior convicção para evitar o envolvimento em problemas potencialmente graves. Antes, agia-se como se fosse uma simples “cola-e-cola”, mas hoje percebo um compromisso muito mais profundo.

Por exemplo, no setor imobiliário: recentemente tive uma reunião com uma empresa de grande relevância e constatei que, embora alguns aspetos sejam bem geridos, outros demonstram mais vontade do que profissionalismo. Contudo, é importante reconhecer que as grandes empresas também se mobilizaram – durante muitos anos, o setor imobiliário foi uma espécie de “pau para toda obra”. Muitas mafias tentaram entrar em Espanha, no início dos anos 2000, para lavar dinheiro através de investimentos imobiliários. No entanto, hoje, apesar de o setor ter se profissionalizado de forma considerável na prevenção, ainda existem elementos problemáticos, tal como em qualquer área.

Também observo – sem poder afirmar com certeza se a pandemia ajudou neste sentido – que, não só as empresas, mas também os executivos de topo podem ser afetados por práticas negligentes, podendo até ser condenados a penas de prisão. Assim, o compliance transforma-se na ferramenta indispensável para evitar tais surpresas.

Pergunta: Entendo que a tecnologia foi fundamental nessa evolução, não é verdade?

Com certeza. Antes da integração da tecnologia, falávamos de uma evolução lenta, com progressos significativos a cada 10 anos. No entanto, a evolução legislativa continua bastante morosa. Para se ter uma ideia, as regulamentações mais recentes em Espanha datam de 2010, e hoje já estamos em 2025. Ao mesmo tempo, as técnicas de lavagem de dinheiro também evoluíram.

Para nós, profissionais da área, a tecnologia é uma ferramenta essencial. Costumo dizer que na prevenção há três pilares: a filosofia ou os protocolos – ou seja, manuais e anexos; a tecnologia que nos auxilia a cumprir essas normas; e, finalmente, a capacidade de a utilizar de forma correta. Não adianta ter uma caixa de remédios em casa com os seus rótulos se não os tomar quando se tem uma dor de cabeça.

Acredito que a tecnologia tem sido um aliado favorável em todo este ecossistema, especialmente para superar as barreiras existentes. A lavagem de dinheiro é um crime em que o dinheiro físico entra no sistema, mas uma vez lá dentro, torna-se extremamente difícil de rastrear. Se dispuser de uma boa tecnologia – com canais de dados, big data, ou algo que ofereça onboarding, como o Didit – tudo torna-se muito mais simples.

Lembro-me de que, em 2000, quando grandes empresas encomendavam desenvolvimentos anti-lavagem de dinheiro, os projetos, que custavam centenas de milhares ou milhões de euros, raramente eram concluídos de forma satisfatória. Naquela época, as empresas de tecnologia utilizavam sistemas rudimentares, que eram “ajustados” para tentar satisfazer os bancos, sem esclarecer a sua funcionalidade, quase como uma caixa-preta.

Hoje, com APIs, interligação e inteligência artificial, tudo flui com facilidade. Empresas especializadas como a sua tornam a vida mais simples para quem deseja utilizar e compreender estas soluções.

Pergunta: Na sua experiência, quais são os principais desafios que as entidades obrigadas enfrentam ao implementar processos de KYC hoje em dia?

Existem diversas atividades padrão – manuais, anexos, protocolos, etc. – mas o verdadeiro segredo, uma vez que tudo está implementado, é conhecer profundamente o seu negócio.

Que tipo de atividade desenvolve? Que perfil de clientes possui? Quando isso estiver claro, o meu conselho é dimensionar o seu portefólio e implementar um sistema baseado no risco. É fundamental monitorizar continuamente os clientes de grande porte, pois as suas inúmeras transações geram uma carga de trabalho elevada – e, para isso, é necessária uma tecnologia que os acompanhe eficazmente.

Se, por outro lado, os seus clientes são de pequeno porte, isso pode ser uma vantagem. É preciso um sistema tecnológico que permita ter uma compreensão racional de todos os seus clientes e, sobretudo, dos serviços que lhes presta. Quanto mais dados tiver, mais eficaz será o sistema.

Em suma, uma vez que o sistema PBC esteja bem implantado, deve prestar atenção aos clientes ou parceiros que possam gerar problemas. É necessário conhecer com quem está a fazer negócios e compreender as suas transações. Pode haver um cliente que seja um criminoso mas que não cometa irregularidades consigo, ou vice-versa. O grande erro é focar apenas no “quê” sem considerar o “quem”, ou o contrário. É preciso combinar ambos: com quem se faz negócio e qual o tipo de atividade que se mostra atípica.

Quando os sistemas de prevenção estiverem bem estabelecidos, deve ser possível resolver os problemas de imediato.

Pergunta: Quais lacunas observa sistematicamente nos processos de KYC das instituições financeiras, que quase ninguém menciona?

Muitos pensam que o processo de onboarding se resume a solicitar um ou outro documento, mas essa informação pode ser falsificada. Está a pedir realmente os dados necessários? Verificou se as informações estão corretas? Dispõe de toda a informação relevante? Confirmou a sua veracidade?

Por exemplo, alguns grupos que pretendem lavar dinheiro exploram as limitações humanas. Frequentemente, ocidentais têm dificuldade em distinguir, apenas por uma fotografia, se uma pessoa de origem asiática é realmente quem diz ser. As máfias conhecem bem essa limitação e recorrem ao tráfico de passaportes autênticos de pessoas asiáticas falecidas – que não são cancelados – permitindo que uma mesma pessoa use quatro ou cinco passaportes simultaneamente.

Além da falsificação documental, outra área em que o Didit atua é o reconhecimento facial, para verificar se a pessoa que pretende colaborar é realmente quem afirma ser. Com o avanço da inteligência artificial, será cada vez mais desafiante distinguir imagens geradas por computador das imagens autênticas.

Acredito que sempre existirão falhas, mas a maior delas é a falsa crença de que o onboarding está a ser feito corretamente apenas por solicitar e armazenar documentos, sem uma análise aprofundada.

Por exemplo, a nossa empresa, ComplianZen, embora não seja uma entidade obrigada, aplica critérios de prevenção principalmente para salvaguardar a reputação da marca. Por isso, sempre que converso com alguém, acesso bases de dados pagas para verificar a identidade, analisar a empresa e a pessoa. Atualmente, a agilidade e a tecnologia permitem poupar imenso tempo.

Não concordo que todos os clientes sejam bons: os bons clientes são aqueles que exigem um serviço adequado e pagam as suas faturas. Nem todos os clientes são bons para mim; muitas vezes interrompo operações ao identificar clientes com os quais não desejo trabalhar.

Pergunta: Vamos ao cerne da questão – que setores necessitam de uma vigilância extrema para evitar serem enganados?

Atualmente, o setor financeiro enfrenta o desafio de gerir o big data de forma eficaz e, embora a cultura de prevenção à lavagem de dinheiro esteja bem consolidada, não é 100% perfeita, mas é bastante robusta.

Por outro lado, acredito que o setor dos seguros ainda tem muito a melhorar. Além disso, os grandes intervenientes no setor imobiliário, especialmente as grandes empresas, têm vindo a aprimorar-se constantemente, principalmente devido aos efeitos reputacionais. Imagine se uma notícia divulgasse que a empresa imobiliária X está a colaborar com traficantes de droga ou máfias – o impacto seria extremamente negativo. Ademais, a geração atual está mais consciente e exige que os prestadores de serviços não tenham má reputação.

Onde está a entrar grande quantidade de dinheiro ilegal hoje em dia? Lembre-se: as empresas que operam em dinheiro – seja em notas ou moedas – sem a necessidade de emitir uma fatura dedutível são frequentemente suspeitas de lavagem de dinheiro. Refiro-me a setores como o entretenimento, jogos de azar, cabeleireiros, ginásios, entre outros.

Há também outros setores que merecem especial atenção devido ao seu elevado risco: hotéis de luxo, compra e venda de jatos privados, transações de automóveis de alto padrão, arte, joias e antiguidades. Em tudo o que está relacionado com o luxo e a ostentação, existe uma lacuna enorme; diria que quase 50% das grandes empresas nesses setores fazem vista grossa. Visite uma concessionária de automóveis de luxo e investigue quem são os 10 maiores compradores – quem são e como efetuam o pagamento.

Não compreendo como é que as inspeções oficiais não focam diretamente nesses setores, pois ali seria mais fácil detectar operações de lavagem de dinheiro promovidas por máfias. Atualmente, no sul da Europa, muitas máfias estão a operar novamente, tal como nos anos 90 – entram por Espanha e depois dispersam-se.

Pergunta: Que novos tipos de lavagem de dinheiro estão a surgir e que preocupam especialmente os especialistas?

Observa-se um retorno a métodos antigos, mas desta vez direcionados a empresas que não possuem procedimentos sólidos. Um criminoso que pretende lavar dinheiro não recorreria a uma empresa imobiliária de renome, pois esta, ao agir com rigor, rejeitaria a transação. Naturalmente, os métodos já mencionados continuam em vigor.

O que os criminosos fazem é contratar consultores com honorários negociáveis – como diz o ditado “tudo tem um preço”. Eles recorrem a consultores corruptos que montam estruturas fiscais e corporativas complexas, criando empresas de fachada em paraísos fiscais, e assim as grandes máfias conseguem operar as suas próprias empresas com representantes de fachada.

Pergunta: Como é que equilibramos as estratégias de prevenção e deteção mantendo uma boa experiência de utilizador (UX)?

Ao solicitar as informações de forma direcionada, evita-se muitos problemas. Sou muito exigente: quando estou prestes a iniciar uma relação de negócio, peço pelo menos dez dados essenciais e deixo isso claro. Porque a realidade de um parceiro de negócio não se resume apenas ao que ele diz, mas também ao que posso verificar através de fontes abertas.

Por exemplo, ao estabelecer uma relação comercial, peço informações, mas não confio unicamente no que me é fornecido. Mesmo que possam ocorrer erros – seja por engano ou por uma pergunta mal formulada – tenho a certeza de que os dados são atualizados. Conheço-o não só no presente, mas também pelo que era há seis meses.

Se identificar alguma inconsistência entre o que diz e o que verifiquei de forma legítima, irei imediatamente apontá-la e pedir esclarecimentos. Por vezes, sei mais sobre a sua empresa do que o próprio senhor!

No caso dos clientes, se um cliente tentar enganar-me, pelo menos não o conseguirá. Nem todos os clientes são bons – isso é um mito. Eu exijo as informações necessárias para operar com segurança. Outros concorrentes podem aceitar qualquer coisa, mas eu opto por informações seguras. Nunca entendi a ideia de “no próximo ano, preciso faturar 20% a mais”. Queremos apenas fazer o nosso trabalho de forma correta, com calma, e receber os pagamentos conforme acordado.

A ideia de “não precisar perguntar tanto ao cliente” é equivocada. Deve sempre pedir aquilo de que necessita. Há também o mito de que a lei obriga a solicitar todas essas informações – não é bem assim; a lei apenas fornece exemplos, que devem ser aplicados de forma racional.

Em suma, não se trata de quanto de informação se pede, mas sim do que se pede e como se utiliza.

Pergunta: Como é que vê o futuro do PBC nos próximos 5 a 10 anos?

Na verdade, esse é o prazo que me estabeleci, embora não tenha planos de me reformar tão cedo. Vejo o futuro de forma bastante clara: uma integração de tecnologia e inteligência artificial para simplificar os processos, o uso massivo de dados, a delegação das tarefas administrativas e básicas para robôs, permitindo que os humanos se concentrem em análises mais aprofundadas.

Cada vez mais, vejo que a prevenção, mesmo em outros crimes, irá infiltrar-se no DNA das empresas. Por outro lado, muitos fatores estão saturados com regulamentações excessivas que acabam por ser apenas formalidades.

Também acredito que enfrentaremos um desafio muito interessante. O dinheiro físico continuará a existir, mas a sua importância diminuirá gradualmente. Se viajar para o Norte da Europa, verá que carregar notas é quase obsoleto – até nos mercados de pulgas, o dinheiro em espécie é raro, pois tudo é digital ou feito com cartões. Por exemplo, a coroa sueca, que outrora foi moeda de curso legal, tornou-se já um objeto de colecionador. Assim, os métodos de lavagem de dinheiro também irão mudar.

Acredito ainda que o mundo das criptomoedas se integrará cada vez mais com o digital, e por isso, os próximos cinco anos trarão desafios focados em inteligência artificial generativa, gestão adequada de big data e ferramentas que forneçam dashboards para concentrar a atenção no que é importante e urgente.

É necessário consolidar a cultura e os procedimentos dentro das empresas para definir claramente o que deve ser feito e identificar onde podem surgir problemas significativos.

Pergunta: Se pudesse mudar algo nas regulamentações atuais, o que mudaria? Existe algum ponto específico que considere insuficiente?

Em primeiro lugar, eliminaria a categorização das entidades obrigadas – o foco deve estar na análise das transações, ou seja, em quem e o que se passa. Depois, criaria uma legislação baseada no conhecimento aprofundado dos parceiros de negócio, de empresas legítimas, e num sistema eficaz de deteção, análise e reporte. Se a legislação seguir essa linha, a situação será muito melhor. Atualmente, há demasiada burocracia, principalmente promovida por pessoas que realmente não compreendem o verdadeiro sentido da prevenção.

Pergunta: Para além dos manuais, que lições fundamentais a sua carreira na prevenção da lavagem de dinheiro lhe ensinou que não se encontram em nenhuma universidade?

Só se aprende enfrentando problemas reais com pessoas reais – com aqueles que cometeram erros e querem corrigi-los. O sucesso e o estudo teórico, por si só, não bastam. O aprendizado e o crescimento derivam dos erros cometidos e das soluções implementadas; trata-se de resolver problemas de forma prática.

Adoro encontrar soluções para desafios e, se reparar, falo no plural, pois não há uma única resposta. Prefiro soluções viáveis, que possamos pôr em prática sem recorrer a discursos exagerados, erudição ou ficção científica.

A lição mais valiosa que aprendi foi enfrentar a adversidade e não agir simplesmente porque “o chefe mandou”. Tem de ser extremamente pragmático.

Bloco de Autor - Víctor Navarro
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Sobre o autor

Víctor Navarro
Especialista em identidade digital e comunicação

Sou Víctor Navarro, com mais de 15 anos de experiência em marketing digital e SEO. Sou apaixonado por tecnologia e como ela pode transformar o setor de identidade digital. Na Didit, uma empresa de inteligência artificial especializada em identidade, educo e explico como a IA pode melhorar processos críticos como KYC e conformidade regulatória. Meu objetivo é humanizar a internet na era da inteligência artificial, oferecendo soluções acessíveis e eficientes para as pessoas.

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