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Verificação de email para prevenir fraude (guia para 2025)
October 7, 2025

Verificação de email para prevenir fraude (guia para 2025)

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#Identity

Key takeaways (TL; DR):
 

Em 2025, o email segue como o principal vetor de fraude.

Domínios hiperdescartáveis crescem e reduzem a efetividade de controles tradicionais.

A verificação por OTP corta o risco de multicontas e ATO já no onboarding.

A Didit permite integrar a verificação de email em minutos via Workflows ou API.

 


 

O email é o identificador mais usado na internet — e também o mais atacado. Em 2024, o FBI registrou US$ 16,6 bi em perdas por crimes cibernéticos (+33% a/a), com o email no centro de muitos incidentes (fonte). Some a isso os domínios hiperdescartáveis, que surgem e expiram em poucos dias e já representam uma parcela relevante das tentativas de cadastro: cerca de 46% dos domínios descartáveis de alto risco são hiperdescartáveis (AtData). A conclusão é clara: se o seu negócio vive de onboarding e confiança, verificar o email de forma moderna — rápida, mensurável e consistente — é indispensável para proteger crescimento e métricas.

Se você lidera compliance ou toca uma fintech/marketplace, este guia ajuda a reforçar o cadastro e as trocas de credenciais sem quebrar a conversão: o que observar, quando verificar e como fazer isso com uma experiência limpa.

Por que o email é hoje a primeira linha contra a fraude?

O email aparece em todos os momentos críticos da jornada: cadastro, recuperação de conta, troca de credenciais, avisos de segurança e fluxos transacionais. Se o endereço é verificado cedo (no onboarding) e de forma periódica (especialmente quando o perfil de risco muda), a superfície de ataque encolhe drasticamente. Além disso, contar com emails verificados melhora o email marketing: aumenta a entregabilidade, reduz taxas de rejeição (bounce) e traz melhor rastreabilidade.

Panorama 2024–2025: ataques, perdas e vetores mais comuns

Relatórios recentes destacam três vetores de fraude ligados ao email:

  • Phishing e spoofing. Em alta, com campanhas usando QR malicioso ou páginas de login falsas.
  • Comprometimento de Email Corporativo (Business Email Compromise, BEC). Agentes maliciosos se passam por executivos ou representantes legais para roubar fundos/dados. O IC3 estima perdas de ~US$ 2,77 bi.
  • Vazamentos de dados pessoais. Muitos começam em um email comprometido e somaram ~US$ 1,45 bi em perdas.

Impacto em compliance e risco operacional

A verificação de email reforça os controles de KYC (Know Your Customer) ao provar que quem tenta se verificar controla a caixa declarada, reduzindo cadastros com dados emprestados, roubados ou incompletos. Também potencializa a autenticação baseada em risco: se o contexto é anômalo, solicita-se um passo adicional; além disso, melhora a rastreabilidade para auditorias e revisões. As evidências mostram que adotar esses controles reduz significativamente o comprometimento de contas.

Verificação vs. validação: diferenças que mudam o risco de verdade

Antes de seguir, um ponto crucial: o OTP por email comprova a propriedade da caixa naquele momento, mas não distingue por si se o endereço é descartável/hiperdescartável. Por isso funciona melhor quando combinado com validação e sinais de reputação (formato, MX/SMTP, idade/categoria do domínio, exposição a vazamentos). Nesse contexto, a verificação com OTP entrega rapidez e certeza de ownership; a validação melhora a higiene do canal e ajuda a decidir quando pedir o OTP.

Em segurança de email, há dois objetivos complementares:

  • Verificação de propriedade: via envio de um código OTP, garante que a pessoa controla a caixa de entrada. Isso impacta diretamente o Account Takeover (ATO) e fraudes por multicontas, além de evitar que um email roubado vire canal de recuperação para intrusões futuras.
  • Validação e entregabilidade: checa sintaxe e protocolos para garantir a saúde da caixa de destino. Assim, filtram-se endereços inexistentes ou inativos usados para manipular métricas.

Esse modelo em camadas permite confirmar a propriedade em segundos via OTP enquanto eleva a entregabilidade graças a caixas saudáveis.

Emails descartáveis e hiperdescartáveis

Um email descartável (ou temporário) é uma caixa de vida curta (minutos, horas ou poucos dias), pensada para se cadastrar sem expor o endereço real. Existem serviços que geram endereços na hora e alguns até exibem mensagens publicamente. Resultado? Recebem emails de verificação e somem depois.

A tendência de 2025 são os hiperdescartáveis, com domínios que surgem e expiram em alta velocidade. Os dados indicam que cerca de 46% dos domínios descartáveis de alto risco já são hiperdescartáveis, o que acelera a rotação e inviabiliza defesas baseadas apenas em listas.

Problemas que esses emails geram

  • Contas falsas em escala. Abastecem “fazendas” de contas para abuso de promoções, scraping ou spam interno. Cada endereço vive o suficiente para passar por um cadastro básico e “morre”.
  • Evasão de controles estáticos. A rotação rápida de domínios hiperdescartáveis torna inúteis blocklists desatualizadas.
  • Entregabilidade e métricas distorcidas. Taxas de rejeição elevadas, reputação de remetente pior e impacto em notificações críticas (incluindo OTP).

A verificação por OTP ajuda com emails temporários?

Sim… mas com limites. O OTP por email confirma a propriedade naquele instante e, sozinho, não diferencia se o endereço é descartável ou legítimo. Ainda assim, a verificação por OTP é peça-chave na jornada e contribui para mitigação quando combinada com sinais de risco (validação, reputação, detecção de descartáveis) e com rotas adaptativas.

Re-verificação baseada em eventos

Não é necessário re-verificar todo mundo: faça isso quando o contexto muda e/ou o risco sobe. A ideia é aplicar um passo extra apenas em momentos críticos — por exemplo, retiradas ou trocas de senha — usando fatores como verificação por email ou autenticação biométrica. Assim você blinda os pontos sensíveis sem penalizar a base inteira.

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Como funciona a Didit: verificação de email

A verificação de email da Didit confirma a propriedade de um endereço por meio de um código OTP enviado à caixa de entrada do usuário. Pode ser usada dentro de fluxos de verificação de identidade ou como controle independente e se integra tanto com Workflows no-code quanto via API.

Os resultados chegam por webhooks e aparecem em um painel (dashboard) com status e motivos de decisão, facilitando auditorias.

Saiba mais na documentação técnica de verificação de email da Didit.

Fluxo básico (passo a passo)

  1. Inicie a verificação. Crie uma sessão (no Workflow ou via API) e envie ao usuário o link/QR para concluir a etapa de email.
  2. Envie e valide o OTP. O usuário recebe um código de uso único, o insere dentro de uma janela temporizada e o pedido é aprovado/recusado conforme o resultado.
  3. Receba o resultado. O desfecho é enviado por webhooks e o painel reflete o status da verificação. Se fizer parte de um fluxo maior, orquestre os próximos passos.

Integração: Workflows vs. API

  • Links de verificação (Workflows no-code). Ideais para lançar em minutos, orquestrar etapas e definir rotas por perfis de risco.
  • Integração via API. Oferece controle mais flexível da verificação de emails.

Quando executar a verificação de email da Didit?

A verificação pode ocorrer em várias etapas da jornada:

  • Onboarding (cadastro): prova de propriedade com baixa fricção, antes de pedir atributos mais sensíveis.
  • Troca de credenciais: envie um OTP por email para alterar dados da conta.
  • Operações críticas: retiradas, pagamentos ou mudança do método de recebimento.
  • Recuperação de contas: fechamento de ciclo seguro quando o canal principal é o email.

Conclusão

Em 2025, o email não é apenas um canal de comunicação: é um ponto crítico de controle. Implementar verificações por OTP inteligentes permite cortar a fraude antes que aconteça e fortalecer a confiança digital. Com a Didit, integrar a verificação de email é questão de minutos: Workflows ou API, resultados e motivos via webhooks e painel, com rastreabilidade pronta para auditoria.

Verificação de email com OTP para todas as etapas do ciclo de vida

Crie seu próprio fluxo para confirmar a propriedade do email e frear contas falsas, abuso de promoções e ATO. Coloque no ar em minutos com nossos Workflows no-code ou ganhe flexibilidade com nossa API pronta para produção. Comece hoje a validar os emails dos seus usuários com quase zero fricção.


Perguntas frequentes

Verificação de email — dúvidas-chave para produto e compliance

A verificação de email confirma que um endereço existe, está ativo e pertence a quem o utiliza. Pode incluir verificações técnicas e, quando aplicável, um código de uso único (OTP) para comprovar o controle da caixa de entrada.
O sistema envia um OTP ao email informado e o usuário deve inseri-lo para prosseguir. Em segundo plano, a Didit avalia sinais como formato, DNS/MX, existência da caixa e reputação de domínio, além de detectar emails descartáveis/temporários. Esses controles bloqueiam fraudes desde o primeiro passo do cadastro.
Sim. A maioria das pessoas já está acostumada a confirmar o email e o passo é rápido. Para o negócio, reduz bounces e garante que apenas usuários reais concluem o cadastro.
A validação verifica entregabilidade e conformidade técnica; a verificação confirma que o usuário controla aquele email naquele momento (por exemplo, com OTP). Juntas, melhoram a higiene do canal e a segurança do processo.
Evita cadastros com endereços inexistentes ou inativos, dificulta multicontas e interrompe muitas tentativas de ATO ao exigir controle real da caixa. Em cenários críticos (troca de senha, recuperação, operações de alto valor) adiciona mais uma camada de proteção.
Não. A verificação de email é a primeira linha de defesa. Deve ser combinada com outros controles quando o risco exigir, como verificação documental, biometria, análise de dispositivo ou listas AML.
Bancos e fintechs (compliance e risco), e-commerce e marketplaces (abuso de promoções e fazendas de contas), SaaS (higiene e ativação) e qualquer plataforma com cadastros em massa ou eventos sensíveis.
Procure verificação em tempo real, detecção de descartáveis, sinais de reputação robustos, integração simples (Workflows e API), motivos de decisão auditáveis e capacidade de orquestrar step-up quando o risco sobe.
Sim. Garante que as mensagens chegam a quem devem, melhora métricas de campanha e ajuda a manter a reputação do domínio remetente sem custos por bounces.
Continuamente no onboarding e antes de campanhas relevantes. Além disso, faça limpezas periódicas para remover endereços inativos e reduzir bounces.
Maior entregabilidade, menos bounces, melhor reputação de remetente, menores custos de envio e mais engajamento ao falar com usuários reais e ativos.
O principal é escolher um fornecedor que respeite privacidade e legislação aplicável. Evite verificações desnecessárias que encarecem o processo e defina políticas claras de expiração de OTP, tentativas e limites de uso.

Verificação de email para prevenir fraude (guia para 2025)

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