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KYC no Gambling: guia para operadores de iGaming em 2025
September 17, 2025

KYC no Gambling: guia para operadores de iGaming em 2025

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#Identity

Key takeaways (TL;DR)
 

Operar sem KYC em mercados regulados não é viável: idade e identidade devem ser verificadas antes de jogar ou depositar.

A fraude concentra-se após o KYC; monitoramento contínuo, EDD por evento e checagens AML diárias são críticos.

Um fluxo orientado a risco (age-first, sem documento quando a norma permite, documento + biometria, sinais de dispositivo/rede) reduz atrito sem baixar a barra.

A Didit comprova onboarding em 25 s, −60% de revisão manual e >70% de economia de custos em produção.

 


 

Vencer no iGaming hoje não é só sobre odds: é sobre verificação de identidade e detecção de fraude. Em 2025, os ataques ficaram mais sofisticados com IA generativa e deepfakes, enquanto a pressão regulatória acelera dos dois lados do Atlântico. Os dados são claros: a fraude em iGaming dobrou em dois anos, com picos entre 4h e 8h, quando a vigilância é menor; e o Brasil virou o ponto crítico dos deepfakes, com incidência cinco vezes maior que os EUA e dez vezes a Alemanha. Uma mudança de escala impossível de ignorar.

O avanço dos deepfakes não é trivial. Em 2025, eles respondem por 1 a cada 20 reprovações de verificação de identidade no mundo, forçando os operadores a reforçarem controles biométricos e provas de vida (liveness) no onboarding. Mas as plataformas de gambling devem encarar segurança como processo contínuo, não só filtro de entrada. Na prática, a maioria das tentativas de fraude ocorre depois de concluir o KYC, o que exige monitoramento contínuo e diligência permanente em depósitos, apostas e saques.

Para combater a fraude, reguladores tentam agir rápido. O Brasil ativou o novo marco de apostas em 1º de janeiro de 2025, com requisitos rigorosos e controles de identidade reforçados. Já a UK Gambling Commission exige verificar idade e identidade antes de jogar, depositar ou até acessar jogos free-to-play. A prioridade é clara: proteger menores.

Como isso afeta equipes de compliance e startups? Reduzir atrito é possível, mas só se o KYC for desenhado em etapas por risco, com verificação de idade confiável e controles pós-onboarding que antecipem padrões reais de ataque. Este guia mostra como estruturar a estratégia para proteger receita, reputação e conformidade em 2025.

O que é KYC no iGaming e por que é crítico agora

KYC (Know Your Customer) é o conjunto de controles que confirma a identidade, avalia risco e previne crimes financeiros (AML). No jogo e nas apostas online, funciona como filtro nas etapas centrais da jornada do cliente: cadastro, depósitos e saques.

Sua relevância cresceu por três motivos principais:

  1. Exposição a fraude e perdas diretas. Operadores reportam aumento de fraude e custos associados (revisões manuais, abuso de bônus, compra/venda ou roubo de contas).
  2. Compliance e reputação. Marcos normativos obrigam a checar a identidade de jogadores, cruzar com listas de sanções e PEPs, guardar evidências de diligência e reportar às autoridades. O não cumprimento gera multas, perda de licenças e dano reputacional.
  3. Experiência do jogador. O KYC não pode ser gargalo: casos vencedores combinam análise documental, biometria, sinais (dispositivo, análise de IP etc.) e decisões em tempo real.

O interesse por cassinos sem KYC disparou nos últimos anos. De março de 2022 até hoje, muitos usuários procuram alternativas sem verificação para jogar, como mostra o gráfico abaixo.

Do ponto de vista do jogador, buscar um cassino sem KYC pode ter quatro motivações:

  • Atrito excessivo. Usuários que querem entrar e jogar sem burocracia.
  • Preocupação com privacidade. Risco percebido de mau uso de dados/documentos ou estigma social.
  • Acesso ilegal. Menores de idade ou pessoas em localidades não habilitadas que não poderiam usar plataformas legítimas.
  • Más intenções. Driblar controles de lavagem de dinheiro ou abusar de bônus de boas-vindas.
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Imagem do Google Trends mostrando o pico de interesse por cassinos sem KYC.

E, do lado do operador, é legal oferecer alternativa sem KYC? Em mercados regulados (UE/UK/EUA) não é legal operar sem KYC: é obrigatório verificar idade e identidade antes de jogar ou depositar e cumprir obrigações de AML (ex.: AMLR na UE, UKGC no Reino Unido e BSA nos EUA).

Fraudes comuns nas plataformas de gambling

Multi-contas

O que é: a mesma pessoa cria várias contas para espremer bônus ou burlar limites.

Como detectar: surgem “gêmeos” com o mesmo dispositivo, IP ou método de pagamento.

O que fazer: definir limites por dispositivo/residência, pedir verificação extra quando algo não bate e aplicar cool-off (pausa temporária) ou shadow ban (bloqueio silencioso) quando detectado.

Bonus abuse ou abuso de promoções

O que é: aproveitar promoções e free bets com várias contas ou de forma coordenada.

Como detectar: picos de cadastros durante campanhas, muitos usuários com o mesmo dispositivo ou método de pagamento e saques rápidos após liberar o bônus.

O que fazer: limitar bônus a identidade e método de pagamento verificados.

Contas “laranja” (money mules)

O que é: pessoas que emprestam/compram/vendem sua conta para movimentar dinheiro de terceiros.

Como detectar: depósitos de fontes que não combinam com o perfil, saques para contas novas.

O que fazer: checagens AML diárias, travar o saque até verificar origem dos fundos e relacionar contas por dispositivo e pagamentos.

Roubo de conta (Account Takeover)

O que é: alguém acessa uma conta legítima e a usa para apostar ou sacar.

Como detectar: logins a partir de países distantes (viagem impossível), troca repentina de dispositivo ou histórico de IP incomum.

O que fazer: solicitar autenticação biométrica quando as condições mudarem, ativar 2FA, avisar o titular e revisar métodos de pagamento antes de saques.

Marcos regulatórios por região: como atuar em um ambiente global

Num cenário global, operadores precisam de alternativas multijurisdicionais para atuar com segurança em diversos países e cumprir normativas variadas. Como?

  • Parametrizando limiares por país.
  • Mantendo registro rastreável de decisões (aprovados/recusados com motivos).
  • Aplicando autenticações biométricas quando o risco muda (depósitos, saques altos, alertas de transação etc.).

Principais marcos normativos para operadores de gambling

Retenção e rastreabilidade: Recomenda-se conservar evidências de CDD/EDD e os motivos de decisão por ≈5 anos (conforme marcos AML comuns), para auditorias e supervisão.

Como desenhar um fluxo de KYC para iGaming com baixo atrito (passo a passo)

Se a meta é maximizar onboarding e velocidade, minimizando falsos positivos e esforço manual, este “esqueleto” funciona:

  1. Controle de idade inteligente. Estimativa rápida de idade para filtrar menores óbvios, com respaldo documental se o sinal for incerto.
  2. ID Verification (documento). Validar autenticidade do documento e extrair dados via OCR.
  3. Biometria e liveness. Garantir que o documento pertence ao usuário (Face Match 1:1) e que ele está presente, evitando deepfakes, vídeos ou máscaras (detecção de liveness).
  4. Screening AML em tempo real. Conferências iniciais e diárias contra listas de vigilância, sanções e PEPs.
  5. Sinais de rede e dispositivo. Geolocalização por IP/GPS, detecção de VPN/proxy e análise da velocidade de eventos.
  6. Decisão e fallbacks. Aprovação instantânea quando tudo confere; step-up para EDD ou revisão manual se houver risco.
  7. Autenticação para ações de risco. Diante de saques volumosos ou outros sinais, solicitar biometria para garantir segurança.

Quais KPIs as equipes de plataformas iGaming devem monitorar?

  • Pass rate (por país e método)
  • Tempo total de verificação
  • Abandono por etapa
  • Percentual de revisões manuais
  • Hit rate contra PEP/sanções
  • Precisão de liveness

Monitoramento pós-onboarding e gatilhos: do depósito ao saque

A maior parte da fraude já não é barrada no cadastro: uma fatia relevante ocorre depois da verificação inicial. Por isso:

  • Controle de eventos. Depósitos/acumulados acima de limiares, saques volumosos, velocidade atípica, mudanças de dispositivo/localização, picos de chargebacks.
  • Reverificação seletiva. Selfie de controle, verificação de origem de fundos ou revisão documental mais profunda.
  • Checagens diárias automáticas. Screening diário contra listas de vigilância e sanções para detectar mudanças sem atrito.

Didit para iGaming: uma plataforma de KYC que reduz fraude e acelera o onboarding

Equipes de compliance e founders encaram a mesma tempestade: picos de fraude, regras que mudam por país e atrito que derruba conversão. A Didit resolve esses pontos com uma plataforma de KYC para iGaming que permite criar fluxos personalizados: verificação de idade para filtrar menores em segundos, documento e liveness quando necessário, sinais de rede/dispositivo e screening AML com checagens diárias para manter o risco sob controle.

O resultado é um onboarding rápido e operacional. Em produção, um operador líder reduziu o tempo médio de cadastro para 25 s, cortou 60% das revisões manuais e, com as checagens diárias, elevou a qualidade do monitoramento contínuo. No total, isso representou >70% de economia versus o provedor anterior.

Para acelerar o go-live, a Didit oferece integração por API e no-code (links de verificação). Fluxos no-code se configuram em minutos; integrações por API geralmente se resolvem em horas. Além disso, a Didit é o único provedor com plano de KYC gratuito e ilimitado. O reconhecimento como High Performer no G2 reforça a confiança do mercado, com mais de 3.000 empresas já integradas.

Resultado: menos fraude, menos atrito e mais conversão, com conformidade sólida nas jurisdições-chave do jogo online.

KYC para iGaming: menos fraude e onboarding em 25 s

Automatize a verificação de idade e identidade e barre multi-contas, abuso de bônus e deepfakes sem sacrificar conversão. A Didit combina documento + liveness, device/IP/GPS/VPN e screening AML com checagens diárias para decisões em tempo real. Desenhe fluxos no-code ou via API e verifique grátis com nosso plano Free KYC.


Perguntas frequentes

KYC em iGaming/Gambling — Dúvidas-chave para equipes de compliance e founders

Não em mercados regulados. Idade e identidade devem ser verificadas antes de permitir jogar ou depositar, e as obrigações de AML devem ser cumpridas, de acordo com marcos como a UE (AMLR), a UKGC e a BSA nos EUA.
Com uma abordagem orientada a risco: age-first e sinais não documentais onde permitido; surgindo sinais, faça step-up para documento, biometria e controles de AML.
Depósitos ou acumulados elevados, saques volumosos, mudanças de dispositivo ou localização, velocidade anômala, alertas de AML ou picos de chargebacks.
Verificar idade e identidade antes de jogar ou depositar e aplicar verificações de vulnerabilidade financeira (SR 3.4.4) com o menor atrito possível.
Programa de AML, apresentação de CTR (≥ US$ 10.000), SAR, manutenção de registros e auditoria. A geolocalização por estado também é essencial.
É o primeiro filtro de conformidade e de jogo responsável. A abordagem age-first reduz atrito e bloqueia menores; o documento atua como fallback quando necessário.
Onboarding em ~25 s, redução de 60% nas revisões manuais e economia superior a 70% frente a configurações anteriores, combinando biometria moderna, inteligência de dispositivo e checagens AML diárias.
Com integrações por API e no-code. Fluxos no-code se configuram em minutos e integrações por API costumam se resolver em horas. Inclui plano Free KYC e verificação de idade/identidade em tempo real.

KYC no Gambling: guia para operadores de iGaming em 2025

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