Key takeaways
Desde janeiro de 2025, o Brasil regula o iGaming com licenças obrigatórias e mais de 60 operadores autorizados.
O KYC no iGaming brasileiro exige CPF, biometria, documentos e geolocalização para cada jogador.
A conformidade de AML se baseia nas Portarias 1.143, 1.231 e 722, com sanções de até R$ 2.000.000.000,00.
A Didit oferece uma solução de verificação gratuita, modular e flexível, compatível com todas as normas brasileiras.
A indústria de iGaming despertou no Brasil. Durante muitos anos, apenas algumas modalidades de jogo — como loterias e corridas de cavalos — eram permitidas. Isso mudou em janeiro de 2025, quando o país lançou o primeiro marco regulatório abrangente para apostas online e jogos de azar.
Até então, o governo vinha deixando passar uma fonte importantíssima de receita. Estimativas indicam que o mercado brasileiro, com mais de 20 milhões de jogadores e 210 milhões de habitantes, pode gerar mais de R$ 10 bilhões (cerca de US$ 2 bilhões) por ano em arrecadação.
Até o momento, o governo brasileiro emitiu mais de 60 licenças para jogos online e apostas esportivas. Além disso, é esperado que, nos próximos meses, avance o debate sobre a possível legalização de cassinos físicos.
Todos esses fatores tornam o Brasil uma das jurisdições mais favoráveis ao jogo na LATAM e um polo de atração para inúmeras empresas.
Portanto, se sua equipe de compliance precisa de um roteiro claro — ou se você é um builder preparando um produto e quer converter sem abrir mão da conformidade — neste artigo você encontrará todos os requisitos necessários para cumprir as normas de KYC e AML no setor de iGaming no Brasil em 2025.
Tudo indica que o mercado de iGaming no Brasil tem enorme potencial, principalmente por três razões:
Some-se a isso a posição do Brasil no mosaico regulatório da América Latina: operadores que seguirem os protocolos de verificação de identidade (KYC) e oferecerem experiências mais seguras e atraentes terão vantagem competitiva.
Em um país com mais de 200 milhões de pessoas, apaixonadas por esportes e games, tudo aponta para um mercado de iGaming de grande porte.
Em 1º de janeiro de 2025, entrou em vigor um conjunto de normas para apostas online e jogos de azar, com o objetivo de criar uma indústria de iGaming bem regulada.
Destaques:
A autoridade reguladora atual é a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada ao Ministério da Fazenda. A SPA conduz o processo de autorização para provedores que desejam oferecer serviços de iGaming.
Em paralelo, o Ministério do Esporte conta com a Secretaria Nacional de Apostas Esportivas e de Desenvolvimento Econômico do Esporte (SNAEDE), criada pelo Decreto 12.110, de 11 de julho de 2024, focada em integridade e no ecossistema esportivo, sem substituir as funções regulatórias da SPA.
O governo também cogita criar uma Secretaria Nacional de Apostas como parte da agenda regulatória 2025–2026, mas ainda sem data definida.
Aplicam-se a operadores que ofereçam apostas com probabilidades (odds) atreladas a eventos esportivos reais ou a eventos virtuais de jogos online.
A lei define jogo online como “um canal eletrônico que permite apostar virtualmente em um jogo cujo resultado é determinado por um evento futuro”, enquanto fantasy sports são “disputas em ambiente virtual baseadas no desempenho de pessoas reais”.
As novas políticas de KYC no Brasil têm dois objetivos: garantir a integridade do sistema financeiro e a segurança dos jogadores. Por isso, a verificação do jogador (Know Your Player) é fundamental para prevenir crimes financeiros e lavagem de dinheiro.
Para cumprir o KYC no Brasil, os operadores devem:
Verificação de identidade
Plataformas de iGaming no Brasil devem verificar seus usuários por meio de CPF e biometria. As empresas validam a identidade via Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) — o número de identificação fiscal — consultando bases de dados governamentais.
Além disso, as plataformas precisam adotar tecnologia biométrica capaz de comparar os dados faciais do usuário com a imagem registrada em bases governamentais. Muitos operadores exigem reautenticação biométrica pelo menos a cada 7 dias e após ~30 minutos de inatividade.
Verificação de documentos
As organizações devem validar os documentos oficiais apresentados pelo cliente (por exemplo, passaporte). Essa validação costuma ser feita com ferramentas baseadas em IA, capazes de detectar imprecisões, manipulações e falsificações que passariam despercebidas ao olho humano.
Geolocalização
Saber onde o cliente está é essencial para evitar acessos não autorizados. A geolocalização ocorre no cadastro e durante o uso da plataforma, geralmente em intervalos de ~30 minutos.
Ter um programa robusto de verificação de jogadores é o primeiro passo para cumprir as obrigações de prevenção à lavagem de dinheiro (AML).
Para estar em conformidade com AML no iGaming brasileiro, os operadores devem observar:
O não cumprimento pode causar sérios danos financeiros e reputacionais: multas de até R$ 2.000.000.000,00 (mais de US$ 360 milhões ao câmbio atual), revogação de licença e inabilitação.
Cumprir as normas de KYC e AML no Brasil não é opcional — é a base para operar com segurança e sem risco de sanções milionárias.
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