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Como montar o teu KYC Workflow sem código (e pô-lo em produção hoje)
October 13, 2025

Como montar o teu KYC Workflow sem código (e pô-lo em produção hoje)

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#Identity

Key takeaways (TL;DR)
 

O KYC Workflow é a estrutura que define como verificas identidades, aplicas controlos AML e tomas decisões automáticas.

Workflows no-code permitem lançar verificações personalizadas sem depender da equipa de engenharia.

Automatizar o KYC reduz a fricção do onboarding, melhora a conversão e pode cortar custos operacionais até 70%.

A Didit oferece um builder visual com módulos de documento, biometria e screening, totalmente auditáveis e conformes com o RGPD e AML/CFT.

 


 

Se lideras uma equipa de compliance ou engenharia numa fintech ou plataforma com onboarding, esta frase soa-te familiar: o KYC nunca “acaba”. A regulamentação muda, a fraude evolui e as equipas precisam de aplicar alterações com urgência.

O que acontece quando tudo depende de engenharia? Os utilizadores desistem (até 63–67% em fluxos digitais longos ou confusos), os custos sobem e perdem-se clientes por atrasos no registo.

Na verdade, 70% dos bancos afirmam ter perdido clientes por atrasos no onboarding.

Entretanto, a procura por verificações de identidade não pára de crescer — mais de 70 mil milhões de checks em 2024, segundo a Juniper Research — e as equipas de compliance continuam a lutar contra falsos positivos massivos no AML Screening.

Um KYC Workflow no-code resolve estes pontos: permite desenhar, publicar e auditar o fluxo em minutos, reduzir fricção onde não acrescenta valor e endurecer controlos sem travar o produto.

O que é um KYC Workflow (e o que não é)

Um KYC Workflow é a orquestração de passos, regras e decisões que terminam em approved, in review ou declined. Cada empresa adapta o fluxo às suas políticas, mas normalmente combina captura de dados e documentos, biometria (Face Match 1:1 e Passive Liveness) e AML Screening, além de verificações de idade, morada ou questionários de risco.

Um KYC Workflow não é um formulário bonito nem um SDK rígido: é lógica de negócio governada, com versionamento e rastreabilidade, que podes ajustar por risco, país ou produto, sem tocar em código.

Em plataformas como a Didit, este fluxo constrói-se visualmente com um builder no-code: escolhes módulos (documento, biometria, screening, etc.), defines regras e publicas em produção em minutos—sem dependências de engenharia.

Requisitos de compliance (resumo prático)

Para além da verificação de identidade, as instituições financeiras devem cumprir AML/CFT (Prevenção de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo).

Um fluxo KYC sólido inclui:

  • AML Screening: cruzamento com listas de sanções e vigilância, PEPs e notícias adversas.
  • Minimização e retenção de dados de acordo com o RGPD.
  • Base legal clara e documentada.
  • Segmentação por geografia e vertical (não é o mesmo abrir conta em Portugal e no Brasil; um ginásio não é um exchange).

Com um enfoque no-code, esta parametrização vive em políticas configuráveis geridas pela própria equipa de compliance, libertando tecnologia para o essencial.

Arquitetura no-code do fluxo

A arquitetura de um KYC Workflow no-code assenta em três camadas:

  • Orquestrador visual. Um canvas onde desenhar passos, ramificações, timeouts e tentativas, além do tratamento de exceções. Na Didit, cada bloco (documento, biometria, screening) configura-se com parâmetros claros e liga-se sem escrever uma única linha de código.
  • Conectores plug & play. Monta a verificação consoante as necessidades do negócio: adiciona, remove ou afina módulos (OCR, AML, mensagens, biometria) sem refazer a experiência.
  • Dados e auditoria. Logs imutáveis do estado das verificações, artefactos (selfies, PDFs, hashes) e permissões por função para assegurar segregação de funções.

Com workflows no-code, podes alterar regras e publicar novas versões em produção com controlo e rastreabilidade totais.

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Desenhar a jornada: estados, regras e tolerâncias

Antes de usares o orquestrador visual, define todos os estados de verificação e quando se aplicam: Not Started, In Progress, Approved, Declined, KYC Expired, In Review, Expired ou Abandoned.

Com base nisso, define limiares de risco e zonas cinzentas: incorpora indicadores biométricos, resultados de AML Screening e regras automáticas para decidir que sessões são aprovadas, rejeitadas ou encaminhadas para revisão.

Acrescenta ainda fallbacks em funcionalidades críticas, como na Age Estimation, onde podes solicitar verificação documental se a estimativa biométrica cair na zona cinzenta.

Uma camada bem desenhada pode recuperar uma percentagem significativa de verificações e melhorar a conversão.

Screening e scoring de risco

O AML Screening não é um “sim/não”. O fuzzy matching analisa variações de nomes, acentos e transliterações, ampliando a deteção.

Além disso, permite ajustar controlos por jurisdição, produto e risco do cliente, com bases de dados atualizadas continuamente.

Perante falsos positivos — algo comum —, define critérios de auto-clear auditáveis (por exemplo, nome coincide mas a data de nascimento é diferente) e listas brancas para reincidências legítimas.

Revisão manual e princípio de “four-eyes” (sem código)

Embora a maioria dos casos se resolva automaticamente, alguns exigirão revisão manual: limiares amplos, hits de AML, inconsistências documentais ou risco elevado.

Nestes casos, prioriza por risco, país ou motivo e aplica, quando fizer sentido, o princípio four-eyes da UNIDO: certas decisões de risco devem ser validadas por duas pessoas distintas.

Tudo deve deixar um rasto auditável — os logs são a tua melhor defesa.

Além disso, a exportação de sessões deve fazer-se com um clique para auditorias ou revisões internas.

Automação operacional (sem depender de engenharia)

Um bom builder de KYC Workflow permite automatizar o processo completo sem escrever código: verificação documental, validação biométrica, AML Screening e decisões automáticas (approve, decline, review).

A automação operacional reduz o abandono e evita erros humanos, mantendo a rastreabilidade. A vantagem: tudo é configurado, não programado.

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Otimização de fricção e custos

O objetivo não é “passar toda a gente”, mas fazer passar bons utilizadores ao menor custo possível. Ativa módulos por risco, país ou produto — nem todos precisam da mesma profundidade de verificação.

Com soluções modulares como a Didit, evitas pacotes rígidos e pagas apenas por verificações concluídas.

O plano Free KYC (verificação documental, Face Match 1:1 e passive liveness ilimitados) permite reduzir custos operacionais até 70%, segundo casos reais de clientes Didit.

Ao automatizar processos, reduzir falsos positivos e otimizar a ordem dos módulos, melhoras a conversão e baixas o CAC.

O abandono por fricção é real — e pode disparar se a verificação for trapalhona —, por isso controlá-lo é crucial para proteger receitas.

Conclusão

Montar um KYC Workflow no-code é a forma mais rápida e segura de lançar verificações personalizadas sem sobrecarregar a tua equipa técnica.

Permite a compliance governar políticas, limiares e normativas; e a engenharia iterar com agilidade, reduzindo custos e time-to-market.

Com a Didit, podes fazê-lo hoje: construir, versionar, auditar e escalar o teu KYC Workflow sem comprometer compliance nem experiência do utilizador.

Constrói e lança o teu KYC Workflow sem código com a Didit

Desenha fluxos de verificação personalizados em minutos e publica-os em produção sem depender de engenharia. Cria políticas, regras e automatizações auditáveis que reduzem custos, melhoram a conversão e garantem compliance em cada mercado.


Perguntas frequentes

KYC Workflow no-code, automação e compliance com a Didit

Podes lançar um fluxo de ponta a ponta com verificação de documentos, biometria, AML Screening, verificação de telefone e prova de morada. Tudo segmentado por país e risco, com auditoria integrada.
Algumas sessões exigem revisão. Podes aplicar o princípio four-eyes (validação dupla) ou atribuir revisões por risco. O importante é manter logs e assegurar rastreabilidade completa.
Versiona cada alteração, escreve notas de lançamento e guarda evidências. Controla permissões por função e mantém logs imutáveis para cumprir auditorias.
Ajusta o fuzzy matching, adiciona campos desambiguadores e cria critérios de auto-clear auditáveis com IA/aprendizagem automática para reduzir falsos positivos sem perder deteções reais.
Usa templates reutilizáveis para criar fluxos por país, vertical ou produto. Mudam apenas os módulos e limiares; o esqueleto mantém-se, simplificando manutenção e controlo.

Como montar o teu KYC Workflow sem código (e pô-lo em produção hoje)

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