Key takeaways (TL;DR)
Operar sem KYC em mercados regulados não é viável: idade e identidade devem ser verificadas antes de jogar ou depositar.
A fraude concentra-se após o KYC; monitorização contínua, EDD por eventos e rastreios AML diários são críticos.
Um fluxo orientado ao risco (age-first, sem documentos quando a norma o permite, documento + biometria, sinais de dispositivo/rede) reduz fricção sem baixar a fasquia.
A Didit comprova onboarding em 25 s, −60% de revisão manual e >70% de poupança de custos em produção.
Vencer no iGaming já não é só uma questão de odds: é uma questão de verificação de identidade e deteção de fraude. Em 2025, os ataques sofisticaram-se com IA generativa e deepfakes, enquanto a pressão regulatória acelera de ambos os lados do Atlântico. Os dados são claros: a fraude em iGaming duplicou em dois anos, com picos entre as 4 e as 8 da manhã, quando a vigilância é mais baixa; e o Brasil tornou-se o epicentro dos deepfakes, com incidência cinco vezes superior aos EUA e dez à Alemanha. Uma mudança de escala impossível de ignorar.
O aumento dos deepfakes não é irrelevante. Em 2025, explicam 1 em cada 20 reprovações de verificação de identidade a nível global, obrigando os operadores a reforçar controlos biométricos e provas de vida (liveness) durante o onboarding. Mas as plataformas de gambling devem encarar a segurança como processo contínuo, não apenas um filtro de entrada. De facto, a maioria das tentativas de fraude ocorre depois de concluído o KYC, exigindo monitorização constante e diligência continuada em depósitos, apostas e levantamentos.
Para combater a fraude, os reguladores tentam mover-se depressa. O Brasil ativou o novo enquadramento de apostas a 1 de janeiro de 2025, com requisitos rigorosos e controlos de identidade reforçados. Por sua vez, a UK Gambling Commission exige verificar idade e identidade antes de jogar, depositar ou até aceder a jogos free-to-play. O objetivo prioritário é claro: proteger menores.
Como afeta isto as equipas de compliance e startups do setor? Reduzir fricção é possível, mas só se o KYC for desenhado com risco por etapas, verificação de idade fiável e controlos pós-onboarding que antecipem padrões reais de ataque. Este artigo explica como estruturar a estratégia para proteger receita, reputação e conformidade em 2025.
KYC (Know Your Customer) é o conjunto de controlos que permite verificar a identidade, avaliar o risco e prevenir crimes financeiros (AML). Na indústria dos jogos de fortuna e azar e apostas online, funciona como filtro nas etapas chave da jornada do cliente: registo, depósitos e levantamentos.
A sua relevância cresceu sobretudo por três motivos:
O interesse por casinos sem KYC disparou nos últimos anos. Desde março de 2022 até hoje, muitos utilizadores procuram alternativas onde não tenham de passar por verificações para poder jogar, como mostra o gráfico abaixo.
Do ponto de vista do jogador, procurar um casino sem KYC pode ter quatro motivações:
E, do ponto de vista do operador, é legal oferecer uma alternativa sem KYC? Em mercados regulados (UE/UK/EUA) não é legal operar sem KYC: é obrigatório verificar idade e identidade antes de jogar ou depositar, e cumprir as obrigações AML (por exemplo, AMLR na UE, UKGC no Reino Unido e BSA nos EUA).
O que é: a mesma pessoa cria várias contas para espremer bónus ou contornar limites.
Como detetar: surgem “gémeos” com o mesmo dispositivo, IP ou método de pagamento.
O que fazer: definir limites por dispositivo/agregado, pedir verificação extra quando algo não bate certo e aplicar cool-off (pausa temporária) ou shadow ban (bloqueio silencioso) quando detetado.
O que é: aproveitar promoções e free bets com várias contas ou de forma coordenada.
Como detetar: picos de registos durante campanhas, muitos utilizadores com o mesmo dispositivo ou método de pagamento e levantamentos rápidos após libertar o bónus.
O que fazer: limitar bónus a identidade e método de pagamento verificados.
O que é: pessoas que emprestam/compram/vendem a sua conta para movimentar dinheiro de terceiros.
Como detetar: depósitos de fontes que não encaixam no perfil, levantamentos para contas novas.
O que fazer: rastreios AML diários, travar o levantamento até verificar a origem de fundos e relacionar contas por dispositivo e pagamentos.
O que é: alguém entra numa conta legítima e usa-a para apostar ou levantar fundos.
Como detetar: inícios de sessão a partir de países distantes (viagens impossíveis), mudança repentina de dispositivo ou um histórico de IP invulgar.
O que fazer: solicitar autenticação biométrica quando mudarem as condições, ativar 2FA, avisar o titular e rever métodos de pagamento antes dos levantamentos.
Num ambiente global, os operadores devem oferecer alternativas multijurisdicionais para trabalhar em segurança em vários países e cumprir normativas diversas. Como?
Retenção e rastreabilidade: Recomenda-se conservar evidências de CDD/EDD e os motivos de decisão por ≈5 anos (conforme marcos AML comuns), para auditorias e supervisão.
Se o objetivo é maximizar o onboarding e a velocidade, minimizando falsos positivos e esforço manual, este “esqueleto” funciona:
Grande parte da fraude já não se trava no registo: uma porção relevante ocorre depois da verificação inicial. Por isso:
As equipas de compliance e founders enfrentam a mesma tempestade: picos de fraude, normativas que mudam por país e fricção que reduz a conversão. A Didit resolve estes pontos com uma plataforma KYC para iGaming que permite criar fluxos personalizados de verificação: verificação de idade para filtrar menores em segundos, documento e liveness quando necessário, sinais de rede/dispositivo e rastreio AML com verificações diárias para manter o risco controlado.
O resultado é um onboarding rápido e operacional. Em produção, um operador líder reduziu o tempo médio de alta para 25 s, cortou 60% das revisões manuais e, com os rastreios diários, elevou a qualidade da monitorização contínua. No conjunto, isto representou >70% de poupança face ao fornecedor anterior.
Para acelerar o go-live, a Didit oferece integração por API e no-code (links de verificação). Os fluxos no-code configuram-se em minutos; as integrações por API ficam prontas em horas. Além disso, a Didit é o único fornecedor com um plano de KYC gratuito e ilimitado. O reconhecimento como High Performer na G2 reforça a confiança do mercado, com mais de 3.000 empresas já integradas.
Resultado: menos fraude, menos fricção e mais conversão, com conformidade sólida nas jurisdições chave do jogo online.